segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Pegando fogo


Cheguei à festa sem muitas intenções maliciosas, que era uma coisa até normal. Lá estávamos eu e minhas amigas, para nos divertimos. Era esse meu pensamento, então de repente uma de minhas amigas me aponta ele. Eu já havia ficado com ele outras vezes, e normalmente não repito momentos. Mas não sei por que aquela noite eu resolvi fazer tudo de novo. Então concordei, minha amiga disse que eu teria que ir lá falar com ele. Eu não quis ir de cara limpa, então "virei" uma lata de cerveja, para me soltar mais. Cheguei lá e já fui fazendo estragos. Nem o cumprimentei direito, já cheguei beijando ele. Na verdade era isso mesmo que eu queria curtir a noite. E já comecei fazendo isso...

Beijamo-no por umas quatro musicas seguida depois que eu cheguei nele. Não sei direito, pois além da cerveja que me havia embebedado, o beijo dele estava fazendo o mesmo, mas de tão bom que estava. Não sei por que estava daquele jeito, principalmente porque era um beijo que eu já conhecia, mas parecia estar melhor ainda naquele momento. Lá ficamos por um bom tempo, até que ele me puxou para a parede se escorou e lá ficamos por mais um tempo. A essa hora meu corpo já estava pegando fogo, sentia o suor dele nas minhas mãos, aquilo me excitava. Aquelas mordidas que me machucavam, mas eu não queria para com aquela tortura. Então para tentar esfriar um pouco o momento, puxei o para dançar. Mas aquilo, só fez aumentar o tesão que crescia nos dois. Ele me puxou para a parede de novo, lá as mãos dele começaram a passar pelas minhas pernas, tanto atrás como na frente, me provocando me deixando louca para sentir seu toque. Mas ele não o fazia, só chegava ao ponto de eu sentir o seu calor, mas parava ali. Aquilo me enlouquecia... Até que suas mãos subiram pelas minhas costas, por dentro da minha blusa, suas mãos eram muito quentes, que me fizeram querer tê-lo ali mesmo na frente de todos. Sem me importar.

Mas a festa deu uma mãozinha, lá havia "O cantinho", que era uma sala escura com alguns sofás. Ele me arrastou para lá, me sentou no sofá e veio por cima, já me mordendo, mas dessa vez foi com tanto força que eu o agarrei pelo cabelo para diminuir a intensidade. Mas aquilo só fez ele me puxar pelo cabelo, não de um modo violento,mas de um modo excitante. Que me fez pirar... Suas mãos cada vez mais dentro da minha blusa, descendo para minhas pernas... Sem perceber ele já havia aberto os botãos da minha calça. Enquanto sua mãos iam me acariciando. Fazendo com que eu enlouquecesse, até que ele se ajeitou e me fez sentir que ele também estava animado com o que estava acontecendo. Até que, não sei como, me fez sentir o que eu esperava desde quando beijei ele a primeira vez aquele noite. Fazendo-me morder os lábios ou ele, para não fazer barulhos, tentando me segurar. Ele fazia o mesmo, mas suas mordidas me faziam querer gemer mais ainda...

Aquele garoto, que conseguia ser gentil e um ogro ao mesmo tempo, me fazendo entrar em êxtase de prazer e de dor. Já sentia minha boca pegar fogo de ardência, enquanto acariciava-me o pescoço e às vezes descia me fazendo delirar com as "mordidinhas", passadas de língua. Não sei quem era ele, só sei que não era o mesmo garoto que havia conhecido da primeira vez. Mas aquele era bem melhor. Nossa noite durou bastante naquela sala escura, eu percebia que não estávamos sozinhos, mas aquilo me fazia sentir mais excitação ainda pelo momento. Só em pensar que podiam estar nos observando, ou falando o que achavam que nós estávamos fazendo.

Durou bastante nossa festinha particular, mas nem tão particular assim, saímos e minhas amigas estavam me procurando para ir embora. Me despedi dele, e agradeci pela diversão. O veneno já escorria pela boca de novo, a mesma boca que você havia deixado pegando fogo de tanta ardência, que eu me lembre durou uns três dias a vermelhidão. Pois eu sabia que aquilo não se repetiria, pelo menos não com ele. Mas o sorriso malicioso, me fez esconder o sentimento de culpa que sentia e o meu impulso para repetir o momento, com outra pessoa, já me fez a esquecer...

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