segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Só se tem uma vez

Nunca tive solução, e provavelmente não vou ter. A festa estava incrível, muitas músicas provocantes, muita brincadeira com um fundo de verdade, olhares ciumentos, mas sem se preocupar. Só queria aproveitar o momento. O calor muito grande, fazendo o suor escorrer, se misturando com o das pessoas que vinham e dançavam comigo. Mas a vontade ia crescendo, e pra não fazer besteira saí de perto, chamando outro.
Foi bom, mas não era ele que eu queria, então continuei dançando com todo mundo, afinal eu vou nas festas pra me divertir, não pra ficar sentada. Estava dançando muito, o calor era tão grande, que a brincadeira de atirar água um no outro foi um alivio, mas a roupa ficou encharcada. Mas não mudou muita coisa, continuei dançando.

De repente você chega assim como se não quisesse nada, me agarra pelos cabelos virando minha cabeça pra cima, derrama um pouco de cerveja na minha boca, e sacudindo ela depois. Desgraçado, sempre consegue me provocar. Vem de novo, mas dessa vez é pra dançar um pagode, já vem me apertando. Mostrando-me qual seu objetivo. Faz brincadeiras, que me deixam brava, mas é só mais provocação. Só que eu também ia te provocando. E o clima ia esquentando, até você vir de novo com a cerveja, mas dessa vez, você não sacudio minha cabeça, mas sim me beijou. Acabei me lembrando da história que a gente tem pendente, só que não podíamos ficar assim na frente de todo mundo. Pessoas não podiam ver...

Nós dançamos mais, aproveitamos muito, sentia você me apertar a todo momento. Percebia que você queria, mas ao mesmo tempo não podia. Até que não se aguentou me chamou, eu fui. Mal deu tempo de te olhar, já veio agarrando-me, me escorando na mesa de sinuca. Aquela mão na minha nuca, as mordidas. Nossa. Depois foi um pra cada lado, e voltamos como se nada tivesse acontecido. As brincadeiras continuavam, eu ia me divertindo cada vez mais. Dando beijos de frescura em outros, enquanto via os olhares de alguns, que não gostavam muito da brincadeira. Mas nem tava, até no palco eu já tinha dançado e acompanhada, e não era com você!!!

Parece que cada festa que eu vou, me divirto mais ainda. Se essa eu já achei incrível, imagina a próxima... Mal posso esperar.

Mas ainda não tinha acabado, a gente saiu de lá, fomos nós dois e mais um casal de carro pra o um lugar alto. Não havia como acontecer, por causa do outro casal. Mas você já veio beijando-me, agarrando...
Suas mordidas são incríveis, me fazem gemer de dor, mas a vontade de receber elas de novo é muito maior. Já foi abaixando minha blusa, enquanto me mordia, eu fui beijando seu pescoço,mordendo sua orelha. Você me agarrava pelo cabelo. Meu Deus, só você viu a cara que eu faço toda vez que você faz isso. Me deixa sem folêgo, e muito excitada.

As coisas que você me falou, eu acredito desacreditando. Desculpa, mas não caio nesse teu papinho, que outras caem fácil. Foi otima a noite, ainda mais o nascer do sol que a gente viu. Mas o mais importante é, que eu não vou sossegar enquanto não conseguir terminar isso. Estou ficando paranóica, porque já faz tempo que estamos com uma pendêcia. Eu decidi reviver essa história, porque vcê consegue me pegar de jeito, mas sabe né "Ninguém a tinha pego, ela se deixara pegar..."

Você disse que "me queria todinha pra ti", tudo bem vai ter. Só tem uma condição, usa do melhor jeito possível, porque isso só se tem uma vez!!!

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Cara metade??? Eu nasci inteira.

Fazem a gente acreditar que amor mesmo, amor de verdade, amor pra valer, só acontece uma vez na vida. E você tem que achar ele antes dos trinta, depois disso, você ficara para Titia(o). Não falam que ele chega quando a gente menos espera, que ele não é racionado nem tem sua hora marcada.

Por causa disso muitas pessoas pensam que estão apaixonadas, mas na verdade estão buscando a sua metada da laranja, sua cara-metade, alma gêmea. Que deve ser encontrada cedo, para passarem a eternidade juntos, porque nossa vida só vai criar sentido quando encontrarmos nossa alma gêmea.
Desculpe-me, se você pensa assim, mas eu já nasci inteira, eu cresça através de mim mesma, mas claro que as vezes em boa companhia isso acontece mais rápido.

Mas eu não precisei de ninguém pra minha vida criar sentido, então você também não precisa. Não diga que eu tenho tudo, e você não. Somos iguais, só que eu percebi mais cedo o que realmente nos estimula a viver. Você também encontrara, talvez não seja o mesmo que o meu, mas fará com que você veja que não é uma pessoa ali do lado que vai fazer isso. Na verdade talvez, uma pessoa do seu lado, principalmente se não for a certa, se você só estiver com ela, porque acha que é apaixonada(o) por ela, que é a mulher ou o homem da sua vida. Muitas vezes ela vai só te atrasar, não deixara você viver, e quando perceber, não vai ser tarde demais, só não terá muito tempo pra recuperar o perdido.

Não acredite na fórmula "dois em um": duas pessoas pensando igual, agindo igual, gostos iguais, que era isso que funcionava. Não lhe contaram que isso tem nome??? Anulação. Só quando dois indivíduos com personalidade própria é que poderão ter uma relação saudável.

Por isso viva, e deixe acontecer, não se prenda por sentimentos que você não sabe o que significa. Na verdade ninguém sabe, pois então deixe eles ali, no mesmo lugar onde eles estão. E aconteça no mundo, porque se você não escreve a história, outra pessoa escreve no seu lugar.

Seja o autor da sua própria história, mas da que está na sua cabeça, não a que as outras pessoas pensam de você. Porque todo mundo vive três histórias, a que os outros falam, as que os pais pensam e a nossa mesmo. Essa frase é conhecida, mas só não deixe as outras duas prevalecerem, deixe falarem, sempre irão.Só pegue e faça o que quiser, porque é melhor acordar arrependido do que dormir na vontade.

E então "se você ainda não encontrou a sua metade da laranja, encontre a metade do limão, adicione vodka, açúcar, gelo e seja FELIZ.

Dizem que essa frase é a minha cara, mas fazer o que??? EU não tenho conserto nem solução... Meu lema é Less love and more vodka = Menos amor e mais vodka.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Aah o etílico


A noite seria minha, já vinha com essa vontade louca de fazer tudo que me desse vontade, sem me preocupar com as consequências. Queria me libertar de tudo que me afligia naquele momento, e eu tinha certeza que seria naquela noite...

Estava normal, não tinha nada de mais lá, simplesmente musica e alguns amigos. Mas lá estava meu companheiro inseparável, o álcool etílico. Claro que me juntei com ele, e a noite foi incrível, pelas brincadeiras, pelas coisas que nem sabia que conseguia fazer. Mas o melhor da noite ainda estava por vir. A festa foi boa, no final já estava meio fora de mim, mas bem consciente do que fazia.

Minha carona me largou em casa, mas quem disse que eu fiquei. Recebi um convite e claro que aceitei, para fechar essa noite com chave de ouro. Entrei em casa, não havia ninguém, então já sabia até onde eu receberia minha visita.

Quando a visita chegou, foi me convidando para sair, mas aí eu disse que estava sozinha. Claro que os planos rapidamente mudaram, já foi me empurrando em direção ao quarto. OS beijos intensos, as mãos safadas, que passavam por todo corpo um do outro. As mordidas, a as mordidas, eram fortes me fazendo gemer, delirar, enquanto eu passava as mãos pela sua nuca, fazendo com que você se excitasse com os meus carinhos. O momento ia esquentando, na verdade já estava pegando fogo, e eu não queria esfriar ele. Queria deixar queimar até o fim, onde não restasse mais nada. Então ele começou a morder meus lábios, enquanto ia levantando minha blusa, eu ia junto com ele e fui tirando a dele também, depois as mãos dele desceram pelas minhas costas vindas pra minha barriga e abrindo minha calça, eu só ia seguindo ele. Até ficarmos sem nada. Só pude sentir ele me atirar na cama. A força dele era incrível me apertava com muita força, muitas vezes dor foi insuportável, mas muito excitante ao mesmo tempo.

A cama foi pequena para nós dois, acabamos caindo e indo parar no chão, ele por cima de mim, podia sentir seu corpo rígido contra o meu. Aquele momento de êxtase nos envolvendo, ele me falando coisas, que nem poderia dizer aqui, no ouvido. Aquele hálito quente no meu pescoço me fazia ficar arrepiada, até sentir o seu corpo suado desabar sobre o meu, estava exausto e eu também. Senti ele me por na cama. Não sei se isso foi um sonho, ou algo real. Só sei quando acordei de manhã encontrei quatro reais no bolso das calças, sendo que não tinha dinheiro algum, uma mordida perto do seio e de calcinha e sutiã atirada na cama. E só me lembro até o portão de casa, o resto foi escrito antes de eu dormir...