quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Epifania


O desânimo vinha me rondando fazia tempo, eu não estava fazendo minhas loucuras de sempre, apenas ficava num canto na minha. Até a vontade de dançar havia passado. O porquê eu não sabia, mas tinha que achar algo que me animasse. E eu achei que aquela festa seria a salvação, mas não foi. Mas não deixei que isso me abalasse.

No outro dia eu tinha um compromisso importante, que não poderia faltar. Era um simples almoço. E chegando lá não havia nada de extraordinário. Mas lá estava ele, parado como se não se importasse com nada. Um charme que só em olhar já se percebia, seus olhos eram provocantes, e te hipnotizavam...

Depois de muito tempo, algumas músicas começaram a rolar. Todo mundo foi dançar, eu fiquei no meu canto, não tinha animo pra nada. Mas quando eu menos espero, vejo uma mão se encontrar com a minha, puxando-me para o lado. E do mesmo modo que me puxou sem pedir permissão, ele me beijou. Me tirando todo o fôlego, me colocando contra a parede. Podia sentir seu corpo rígido contra o meu. Enlouquecendo minha mente, que de desanimada pulou para ultra animada e excitada em um instante. Eu já sentia as mãos passarem pelo meu corpo, me apertando com força, fazendo com que eu soltasse gemidos de dor, mas de prazer também. Aquilo era tão excitante, pessoas dançando de um lado, e do outro lado meio escondidos escorados numa parede a gente se agarrando, nossa a sensação de pressão é incrível para aumentar a vontade na hora do coito.

As minhas roupas foram arrancadas com uma violência, que só fazia minha excitação aumentar. Então senti mãos descerem para minhas pernas, até em um súbito movimento ser levantada e escorada na parede. E sentir, nossa que sensação incrível, ele me preencheu por inteira. Me deixando em êxtase, enquanto mordia meu pescoço, ou dando beijinhos de leve. Mas as mordidas eram intensas, que me deixariam marcas mais tarde. Além dos suspiros dele no meu ouvido, podia escutar ele dizendo, vai... Quando ele me colocou no chão, eu continue a descer. Sentia que estava em débito com ele, pois ele me deu animo de novo. Então fiz com que ele sentisse o maior prazer de todos. Enquanto ele segurava meus cabelos, e dizia que eu era uma capeta. Mas pouco depois senti seu corpo relaxar, enquanto ele suspirava em estado de êxtase.

Me levantei, ainda estava em um estado de conforto enorme. Dei um sorriso a ele, e fui embora. Algumas pessoas me perguntaram o que aconteceu a única coisa que disse foi que havia acabado de ter uma epifania!!!

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