sábado, 13 de novembro de 2010

Whisky


Estava animada para festa, não sei por que, só sei que estava muito. Me arrumei estava bonita, eu não me acho, mas falaram que eu estava. Quando entrei na festa o desanimo já bateu em mim. E depois que entro não saiu mais. Até encontrei um amigo meu, que fui lá cumprimentei ele, com segundas intenções, ele entendeu. Veio conversar mais de perto comigo, muitos beijos, mordidas, provocações e incontáveis irresistíveis. Mas nem tudo isso me animou. Acabei dando algumas desculpas, para sair dali de uma vez, já não aguentava mais. Ele me falo para pelo menos me despedir dele antes de ir. Eu fui embora e nem dei tchau, simplesmente sai.

Na saída acabamos encontrando mais amigos que nos ofereceram uma carona, eu e minha prima que estava comigo não tínhamos nada a perder, a festa já havia sido um desastre. Fomos bem felizes, um cara veio querendo me agarrar no carro. Odeio isso, quando eu não quero aquela pessoa encostando-se em mim. Mas eu tentava me controlar para não dar um soco na cara dele, ainda mais, porque ele me fez a mesma pergunta mais de vinte vezes, fora as outras que ele também estava sempre repetindo. Cara idiota.

Por enquanto tudo ia dando errado, até que uma mulher doida que estava com a gente nos chamou para um quarto escuro, onde um homem entrou e começou a dançar, de repente outras pessoas entraram no recinto. Mas aquele idiota que queria me agarrar também, e veio para o meu lado, eu fugi e disse que não queria. De repente alguém me puxou pelo braço para o outro lado, para longe dele. Sentamo-nos na cama disse que queria fugir daquela agarração, me ofereceu whisky com energético que eu bebi com vontade. Aquela sensação de prazer subindo, não estava me aguentando. Aquela cama macia, o quarto escuro, aquela pessoa do meu lado, as outras pessoas no mesmo quarto... De repente pude sentir uma mão nas minhas pernas, senti uma excitação repentina. Aquela mão ia acariciando minhas pernas, de repente a senti subir pelas minhas costas em direção a minha nuca, ia mexendo no meu cabelo. Me hipnotizando com aqueles carinhos, com toques quase imperceptíveis, me fazendo enlouquecer.

Fui sentindo a outra mão se aproximando do meu corpo, até meu rosto ser virado, e sentir um outro rosto perto do meu, sentia sua respiração, enquanto seu rosto passeava pelo meu. Senti seus lábios no meu queixo, logo vieram as mordidas, me fazendo delirar. Então levei meus lábios aos seus, mas não foi em forma de beijo e sim em uma mordida. Queria muito um pedaço dessa boca enorme e carnuda, que me deixava louca só em te ver falar. E de repente estava sentindo todo seu gosto... As minhas mãos já iam te conhecendo melhor, enquanto você não soltava meus cabelos, que às vezes acabava me puxando e dava "risadinhas" muito sexy e provocantes. Fazendo-me te querer mais e mais. Nem havia percebido, mas não havia mais ninguém no quarto além de nós.

Você me deitou na cama, beijando meu corpo, levantando minha roupa, e despejando o resto de wiskh com energético no meu corpo, me arrepiando com o gelado dele. Enquanto você ia me beijando e acabando com o whisky do meu corpo. Então eu reverti a situação, e comecei a fazer em você, a temperatura aumentando, as roupas diminuindo. Aquela música tocando, não sei qual era. Sentia meu suor escorrendo se misturando com o seu. Embebedando-me com o whisky que bebia direto do seu corpo. Eu fui descendo, quando resolvi parar, você pediu pra eu descer mais. Eu obedeci as ordens, sem nem pensar, te fazendo gemer, fazendo você se contrair de tanto prazer. Mas de repente senti ser puxada pelos cabelos, você me beija com intensidade, vindo por cima de mim. Enlouquecendo-me com um das mãos segurando meu cabelo e a outra me acariciando. Eu agarro seu cabelo, enchendo minha mão, vejo você soltar um gemido de prazer pelo jeito que o pego, isso me deixa mais excitada ainda. Não sei o que fez comigo só sei que me deixou em êxtase depois de me tocar...

Saímos do quarto como se nada tivesse acontecido. Mas com um pouco de vergonha, logo depois fomos embora cada um para sua casa. A despedida foi meio tímida, mas foi traquila. O momento foi inesquecível, e único. Não repito pessoas na minha vida, mas bem que eu gostaria...

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