domingo, 13 de novembro de 2011


Assim como um incêndio eu apareci pra você queimando tudo que estava em sua mente deixando só as minhas marcas nela, enquanto fixava seu olhar em mim. Eu continuava da mesma forma que encontrou-me dançando de um modo desinteressada com o mundo a volta. Mas você insistiu até chamar minha atenção e conseguiu, fazendo com que agora eu quisesse que você participasse da minha noite.

Fui aproximando-me de você mostrando interesse. Eu não era a pessoa mais bonita do mundo, mas possuía um charme que conquistava aos que estavam do meu lado. Quando estava perto de você dei um sorriso, mas passei ao seu lado, seu coração havia acelerado e agora sua cabeça estava confusa por não entender o que estava acontecendo, mas veio atrás de mim puxando-me. Assim que olhei pra você não demorou muito para que agora nossas bocas estivem bem próximas uma suplicando pela outra, como se precisam delas para matar essa cede de desejo que ali se exalava. Uma das minhas mãos passeando pelo seu corpo e a outra agarrada em sua nuca às vezes agarrando seu cabelo. E você apertando-me com força, enquanto os toques aconteciam os suspiros de ambos iam se misturando com à musica que enchia nossos ouvidos ali e ditando o ritmo que deveríamos seguir. Só que não seria tão fácil assim e eu não deixaria de aproveitar minha noite um pouco mais enquanto eu mordia sua boca com alguma ferocidade, mas logo depois soltando-a com um sorriso estampado no rosto e saindo de costas para me mistura a multidão que ali dançava, deixando sua cabeça e seu corpo agora sem entender nada.

Quase no fim da festa depois que suas esperanças e as tentativas de procura da minha pessoa haviam sido frustradas eu encontro você e chego já sem pedir permissão puxando sua nuca levando sua boca até a minha. O contato intenso, que havia entre nós fez com que você levasse-me logo para um local mais reservado para que pudéssemos fazer logo o que queríamos.

Suas mãos vindo por baixo da minha blusa as minhas arrancando sua roupa logo sem demora. O atrito de nossa pele criando faíscas e a gente ali quase entrando em combustão, enquanto queimávamos de desejo um pelo outro. Pegou-me no colo e os suspiros agora virando gemidos, que eram incontroláveis não havia como conter de modo algum. Arranhávamos um ao outro, enquanto as mordidas iam deixando seus rastros no corpo. Algumas lambidas que arrepiavam todo o nosso corpo. E assim ficamos nesse contato deixando o suor escorrer, a respiração ofegante, o coração acelerado. Até chegarmos aquele momento onde entramos num estado de êxtase por acabar com o desejo que estava nos consumindo. Depois de recuperar-me levanto visto minhas roupas e vou saindo. Não pode tentar impedir-me, pois pra mim tudo que vem fácil, vai fácil. Não tenho culpa de entediar-me rápido com tudo.

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