segunda-feira, 18 de julho de 2011

Não precisa ter medo

Sei que sonha comigo, sei que também sente o que eu sinto... Sei que quer ter o meu corpo junto ao teu, sentir a intensidade dos meus beijos quando fico excitada, as minhas mordidas que as vezes parecem que eu preciso do seu corpo para saciar uma fome de desejo que circula pelo meu corpo inteiro. Sentir o apertar de nossos corpos um contra o outro deixando-os sem ar, enquanto nossa excitação expelida pelo suor vai se misturando e tornando uma só.

E a cada momento as provocações aumentam, vou passando meu rosto perto do seu sem o tocar, os sorrisos maliciosos denunciando pensamentos que só chegariam a um lugar... Mãos que não conseguiam se contentar com poucas partes do corpo, querendo explorar canto a canto querendo descobrir locais que deixam o desejo mais aflorado. Meu corpo não iria se conter e o seu também não, mas eu não deixaria você perceber que poderia dominar-me, eu iria te dominar mostrar o que eu queria... Fazer com que sentisse a mesma sensação que eu quando nos tocávamos, fazer sentir as mesmas que eu quando vejo você na minha frente sem poder agarrar te ali mesmo. Seu cheiro embriagando-me, fazendo meu corpo estremecer só em pensar que poderia acabar com esse desejo no mesmo instante... Mas você conhecendo-me bem já saberia que não aconteceria mais do que essa vez, saberia que eu só quero te tocar, em teu corpo deslizar, molhar você... Sei que o desejo de ter-me sempre esteve aí, algo que eu faça soa como provocação. É talvez seja esse desafio que havia que se resume em "ninguém manda em mim".

Mas sabe não precisa ter medo de mim, eu não mordo... Bem, não muito forte. Talvez deixasse marcas para que não esquecesse o acontecido, além de mostrarem que não foi só um sonho, representariam que você não poderia pertencer a minha vida, pois, talvez, eu tenha só considerado uma simples aventura.

Mas você conhecendo-me bem já saberia que não aconteceria mais do que essa vez... Sei que o desejo de ter me sempre esteve aí, algo que eu faça soa como uma provocação. É talvez fosse esse desafio que havia, que se resumia em "ninguém manda em mim".


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